Neste artigo, exploramos como as empresas estão utilizando na prática essas ferramentas de inteligência artificial (I.A.), destacando seus benefícios e limitações. Confira.
O uso de IA (Inteligência artificial) nas viagens corporativas não é só mais uma tendência futura: é uma realidade consolidada que promete transformar desde a economia de custos até a experiência do viajante, com ganhos em eficiência e análise de dados.
Isso porque o avanço da IA está permitindo que as empresas encontrem formas mais inteligentes e econômicas de planejar, gerir e executar suas viagens de negócios.
Mas será que essas ferramentas vão substituir completamente a atividade humana na área?
Ao contrário do que pregam alguns entusiastas da tecnologia, a I.A. ainda não é uma solução completa e provavelmente nunca substituirá totalmente o olhar e a experiência dos profissionais do setor.
Saiba também por que a combinação entre tecnologia e expertise humana segue sendo a fórmula mais inteligente para uma gestão de viagens verdadeiramente eficaz. Confira!
IA em Viagens Corporativas: Quais São Os Avanços e Onde Estamos?
A inteligência artificial tem ganhado espaço no setor de viagens corporativas, prometendo mais agilidade e redução de custos.
Contudo, a realidade mostra que soluções integralmente automatizadas ainda esbarram em falhas operacionais e falta de personalização.
Segundo pesquisas recentes, 90% dos gestores já testam ferramentas de IA, mas muitos esbarram em resultados aquém do esperado: sistemas que não integram políticas da empresa, recomendações genéricas ou até erros em processos críticos (como remarcações).
Assim, por ora, a I.A. ainda não é uma protagonista no segmento de viagens de negócios.
Ela pode otimizar tarefas repetitivas, mas a expertise humana do especialista segue indispensável para tomar decisões estratégicas, resolver imprevistos e garantir que as viagens atendam às necessidades reais do negócio.
O Futuro da Inteligência Artificial em Viagens Corporativas
A inteligência artificial trouxe avanços inegáveis ao setor de viagens corporativas, especialmente em tarefas repetitivas como análise de dados e automação de processos.
Sistemas conseguem cruzar informações de tarifas aéreas, sugerir rotas ou emitir relatórios básicos em segundos (algo que demandaria horas de trabalho manual).
No entanto, quando saímos do campo teórico e partimos para a prática, fica claro que a IA ainda esbarra em limites estruturais que só a experiência humana consegue superar.
Um dos maiores equívocos está na crença de que algoritmos podem substituir completamente o planejamento estratégico.
Enquanto plataformas automatizadas são eficientes para identificar voos mais baratos e hotéis com descontos, elas também podem ignorar fatores críticos como localização geográfica das reuniões, preferências dos viajantes ou políticas internas das empresas.
Já houve casos, por exemplo, em que sistemas recomendaram hospedagens economicamente vantajosas, mas que ficavam a mais de 50 km dos locais de trabalho (gerando perda de produtividade e custos indiretos com transporte).
O processamento de reembolsos é outro ponto onde a automação pode deixar lacunas.
Embora consiga ler recibos digitalizados e classificar despesas de forma genérica, a IA pode apresentar falhas ao interpretar contextos específicos ou regras personalizadas de compliance.
Sem a intervenção humana, esses erros podem gerar frustração entre o time de colaboradores e até criar problemas fiscais para a empresa.
Inteligência Artificial Não Substitui os Especialistas em Situações de Crise nas Viagens de Negócios
Quando falamos de atendimento ao viajante, a situação é ainda mais crítica.
Chatbots conseguem responder perguntas pré-programadas, mas são incapazes de negociar com fornecedores em casos de cancelamentos, reorganizar itinerários complexos durante imprevistos ou tomar decisões que exigem julgamento situacional.
Em momentos de crise (como greves aéreas ou emergências médicas que necessitem acionar o seguro viagem), nada substitui a agilidade e a capacidade de ação e execução de um profissional especializado.
O que fica claro é que a IA funciona melhor como ferramenta de apoio do que como substituta integral do humano.
Ela pode agilizar processos, mas não possui o mesmo conhecimento de mercado e a sensibilidade para entender as verdadeiras necessidades por trás de cada viagem corporativa.
Por isso que empresas que adotam soluções tecnológicas sem mediação especializada muitas vezes descobrem, na prática, que a eficiência aparente não se traduz em resultados efetivos.
Tendências Futuras: O Que Esperar da Inteligência Artificial nas Viagens Corporativas?
A inteligência artificial traz perspectivas interessantes para o futuro das viagens corporativas.
Sistemas de IA generativa poderão criar roteiros sob demanda, enquanto tecnologias como reconhecimento facial prometem agilizar os check-ins.
A análise ESG automatizada ajudará na escolha de fornecedores sustentáveis, e ferramentas de realidade virtual podem otimizar treinamentos pré-viagem.
Contudo, muitas dessas inovações ainda carecem de amadurecimento. Assim, a expertise humana dos especialistas em viagens corporativas ainda faz toda a diferença.
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